segunda-feira, 8 de junho de 2009

Sobre as mudanças no secretariado de Luizianne e a mesquinharia.

1.Luizianne ganhou as eleições de 2008 em Fortaleza no primeiro turno derrotando um fortíssimo adversário político, representado em duas não menos fortíssimas candidaturas. Um arco de aliança perfeito de quem soube conduzir com maestria a unificação da base política e social comum que dão sustentação ao Governo Lula, ao governo Cid e ao seu próprio governo. Legitimo, correto e dentro do que preconiza a estratégia política do PT. Desqualificar o debate com expressões chulas e senso comum não ajuda a politizar o processo político, exigência tão presente nos nossos formadores de opinião.

2.Estamos com cinco meses do segundo mandato, com obras e ações importantes, apesar do dilúvio que caiu em nossa capital. Ações e obras pouco divulgadas pela grande mídia que prefere muitas vezes alimentar fofocas e futricas.É nesse contexto que foi anunciada as mudanças no secretariado. Considero que o anuncio do secretariado se deu no momento correto. Qualquer análise política que não perceber que Luizianne Lins é uma liderança política em plena ascensão e que mesmo com a oposição pesada dos neoliberais e seus aliados, a prefeita detém um dialogo aberto e goza de enorme prestigio junto à população da capital e principalmente o povão, é um equivoco. Não levar esse aspecto em consideração em uma análise séria da conjuntura política do nosso estado é um grave erro. Melhor assim para o projeto de esquerda anti-neoliberal que avança no Ceará. Analises erradas, conclusões e ações oposicionistas (organizadas partidariamente ou não) mais erradas ainda.


3. Desconheço essa “regra geral” de que um governante reeleito (continuidade de um projeto aprovado pelo povo) no primeiro turno com maioria absoluta dos votos tenha que mudar todo o secretariado.Pior, não se atribuir a gestão e a seus membros importância alguma em uma vitória eleitoral em primeiro turno.
Luizianne foi reeleita sim pelo trabalho que realizou no primeiro mandato: 13 mil crianças com transporte escolar, 10 mil casas populares, esporte nas praças gratuitos, passagem de ônibus congelada por quatro anos, maiores aumentos da historia do serviço publico da cidade, vários Caps abertos na periferia da cidade, recuperação das lagoas e áreas publicas de lazer, merenda escolar de qualidade, inclusão inédita do tratamento odontológico no PSF, Cuca prestes a ser entregue a cidade, hospital da mulher com as obras em pleno vapor, conjunto Maravilha, conjunto Rosalina, Janea Barroso, PROCON atuante, réveillon popular, resgate do nosso carnaval, transporte social, educação inclusiva das crianças especiais, mais de 10 escolas padrão MEC entregues a cidade, dentre tantas outras ações. Hora, se parte da grande mídia resguarda para divulgação dessas ações inéditas na cidade e de caráter popular e largo alcance social um pedacinho mínimo em um canto de página, nada melhor que se utilizar o tempo de televisão no período eleitoral para fazer a divulgação que não é feita corretamente pelos órgãos que detém a concessão pública, não só óbvio, mas também para isso.
A propaganda oficial é importante, mas não excluir a missão dos meios de comunicação de divulgar as ações do poder público. Criticar, cobrar é claro. Percebe-se claramente que a dose de critica e cobrança é inversamente proporcional a divulgação de fatos extraordinários para cidade. Para citar um único e bem próximo exemplo: a inauguração do complexo em torno da lagoa de Porangabussu na última sexta-feira. Grande, enorme obra social e de concreto, foi divulgada? Foi. Na proporção que deveria ter sido? Não.

4. O resto é mesquinharia, fofoca, futrica e a ânsia obsessiva por construí-las artificialmente, “tacar fogo” pra render novelinha, fazer de uma resposta ingênua, ou pegar uma frase solta e transformá-la em uma enorme manchete alterada e daí iniciar mais um capitulo da novela “fofocas e futricas”. E tem mais, qualquer critica ou divergências as opiniões emitidas é vista equivocadamente como um ataque a liberdade de imprensa. Algo tão sagrado, confundido rotineiramente com liberdade de empresa ou mesmo com o sagrado direito de opinião desde que outro direito sagrado o do debate e da divergência não se faça presente. Lendo algumas matérias tenho a sensação de alguns pensam que tudo na política é trama, é um jogo sujo onde vale tudo, ou como se as pessoas não tivessem inteligência para discernir as coisas. É triste

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