sábado, 12 de dezembro de 2009

Namorado: Ter ou nao ter, é uma questão. Mais uma do maravilhoso Drummond

Namorado: Ter ou nao ter, é uma questão

Quem nao tem namorado é alguém que tirou férias nao remuneradas de si
mesmo. Namorado é a mais difícil das conquistas. Difícil porque namorado
de verdade é muito raro. Necessita de adivinhaçao, de pele, de saliva,
lágrima, nuvem, quindim, brisa ou filosofia.

Paquera, gabiru, flerte, caso, transa, envolvimento, até paixao é fácil.
Mas namorado, mesmo, é muito difícil.

Namorado nao precisa ser o mais bonito, mas aquele a quem se quer
proteger e quando se chega ao lado dele a gente treme, sua frio e quase
desmaia pedindo proteçao. A proteçao dele nao precisa ser parruda,
decidida, ou bandoleira: basta um olhar de compreensao ou mesmo de
afliçao.

Quem nao tem namorado nao é quem nao tem um amor: é quem nao sabe o
gosto de namorar. Se você tem três pretendentes, dois paqueras, um
envolvimento e dois amantes, mesmo assim pode nao ter namorado.

Nao tem namorado quem nao sabe o gosto da chuva, cinema sessao das duas,
medo do pai, sanduíche de padaria ou drible no trabalho. Nao tem
namorado quem transa sem carinho, quem se acaricia sem vontade de virar
sorvete ou lagartixa e quem ama sem alegria. Nao tem namorado quem faz
pactos de amor apenas com a infelicidade. Namorar é fazer pactos com a
felicidade ainda que rápida, escondida, fugidia ou impossível de durar.

Nao tem namorado quem nao sabe o valor de maos dadas; de carinho
escondido na hora que passa o filme; de flor catada no muro e entregue
de repente; de poesia de Fernando Pessoa, Vinícius de Moraes ou Chico
Buarque lida bem devagar; de gargalhada quando fala junto ou descobre a
meia rasgada; de ânsia de viajar junto para a Escócia ou mesmo de metrô,
bonde, nuvem, cavalo alado, tapete mágico ou foguete interplanetário.

Nao tem namorado quem nao gosta de dormir agarrado, fazer sesta
abraçado, fazer compra junto. Nao tem namorado quem nao gosta de falar
do próprio amor, nem de ficar horas e horas olhando o mistério do outro
dentro dos olhos dele, abobalhados de alegria pela lucidez do amor. Nao
tem namorado quem nao redescobre a criança própria e a do amado e sai
com ela para parques, fliperamas, beira d'água, show do Milton
Nascimento, bosques enluarados, ruas de sonhos ou musical na Metro.

Nao tem namorado quem nao tem música secreta com ele, quem nao dedica
livros, quem nao recorta artigos, quem nao chateia com o fato de o seu
bem ser paquerado. Nao tem namorado quem ama sem gostar; quem gosta sem
curtir; quem curte sem aprofundar. Nao tem namorado quem nunca sentiu o
gosto de ser lembrado de repente no fim de semana, na madrugada ou
meio-dia de sol em plena praia cheia de rivais. Nao tem namorado quem
ama sem se dedicar; quem namora sem brincar; quem vive cheio de
obrigaçoes; quem faz sexo sem esperar o outro ir junto com ele. Nao tem
namorado quem confunde solidao com ficar sozinho. Nao tem namorado quem
nao fala sozinho, nao ri de si mesmo e quem tem medo de ser afetivo.

Se você nao tem namorado porque nao descobriu que o amor é alegre e você
vive pesando duzentos quilos de grilos e medos, ponha a saia mais leve,
aquela de chita e passeie de maos dadas com o ar.

Enfeite-se com margaridas e ternuras e escove a alma com leves fricçoes
de esperança. De alma escovada e coraçao estouvado, saia do quintal de
si mesmo e descubra o próprio jardim.

Acorde com gosto de caqui e sorria lírios para quem passe debaixo de sua
janela.

Ponha intençoes de quermesse em seus olhos e beba licor de contos de
fada. Ande como se o chao estivesse repleto de sons de flauta e do céu
descesse uma névoa de borboletas, cada qual trazendo uma pérola falante
a dizer frases sutis e palavras de galanteria.

Se você nao tem namorado é porque ainda nao enlouqueceu aquele pouquinho
necessário a fazer a vida parar e de repente parecer que faz sentido.
Enlou-cresça.

Desejos. Uma do Drummond

"Desejo a você
Fruto do mato
Cheiro de jardim
Namoro no portão
Domingo sem chuva
Segunda sem mau humor
Sábado com seu amor
Filme do Carlitos
Chope com amigos
Crônica de Rubem Braga
Viver sem inimigos
Filme antigo na TV
Ter uma pessoa especial
E que ela goste de você
Música de Tom com letra de Chico
Frango caipira em pensão do interior
Ouvir uma palavra amável
Ter uma surpresa agradável
Ver a Banda passar
Noite de lua Cheia
Rever uma velha amizade
Ter fé em Deus
Não Ter que ouvir a palavra não
Nem nunca, nem jamais e adeus.
Rir como criança
Ouvir canto de passarinho
Sarar de resfriado
Escrever um poema de Amor
Que nunca será rasgado
Formar um par ideal
Tomar banho de cachoeira
Pegar um bronzeado legal
Aprender um nova canção
Esperar alguém na estação
Queijo com goiabada
Pôr-do-Sol na roça
Uma festa
Um violão
Uma seresta
Recordar um amor antigo
Ter um ombro sempre amigo
Bater palmas de alegria
Uma tarde amena
Calçar um velho chinelo
Sentar numa velha poltrona
Tocar violão para alguém
Ouvir a chuva no telhado
Vinho branco
Bolero de Ravel
E muito carinho meu".

Carlos Drummond de Andrade

Jamil Haddad. Presente.
























Figura marcante das lutas democráticas desse enorme Brasil. Um dos principais articuladores da memorável campanha de Lula em 89. Ministro da Sáude e um batalhador pelo medicamento genérico. Presidente de honra do PSB, prefeito do Rio de Janeiro, Senador da República. Grande lutador do time do povo.

Viva Chico.

Amantes. Que maravilha

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Contra escândalos, Lula quer Constituinte da Reforma Política

O presidente Luiz Inácio da Silva relançou, diante do Escândalo Arruda, a proposta de uma Assembleia Constituinte especificamente para fazer a reforma política. Derrotada duas vezes pelo conservadorismo no Congresso, a ideia não tem a menor chance de prosperar em um ano eleitoral. Mas pode se tornar uma bandeira forte da campanha de Dilma Rousseff.

Por Bernardo Joffily

Lula em Kiev: 'Não é possível continuar desse jeito'
"Os partidos políticos deveriam estar defendendo neste momento, depois das eleições de 2010, uma Constituinte específica para fazer uma legislação eleitoral para o Brasil", disse Lula nesta quarta-feira, durante visita à Ucrânia. "Não é possível continuar do jeito que está", desabafou.

"Nós já mandamos duas propostas"...

"Eu acho que é deplorável para a classe política", disse Lula quando os jornalistas indagaram sobre o escândalo no governo do Distrito Federal. Mas na frase seguinte deixou claro que o mais "deplorável" mesmo é a renitente resistência do Legislativo a mudar as regras da política no Brasil:

"...Porque nós já mandamos duas propostas de reforma política para o Congresso Nacional e as pessoas não se importam em votar. Quando seria muito mais fácil a gente votar a reforma política, moralizar o funcionamento dos partidos políticos, moralizar o processo eleitoral", afirmou o presidente.

A imprensa preferiu destacar as explicações do presidente para sua declaração na véspera, de que as imagens da corrupção no DF "não falam por si", interpretada como um gesto de boa vontade para com o governador José Roberto Arruda (DEM).
"Nem fui condescendente nem incriminei. Eu apenas disse que tem um fato que está em apuração, é importante que termine a apuração", disse Lula.

A voz das imagens é um tema episódico. E Lula não poderia ter tido outro comportamento depois de proclamar por tantas vezes que ninguém pode ser prejulgado – referindo-se a seus companheiros de partido e de coalizão acusados no "Mensalão". Já o tema da Constituinte política pode se tornar um grande debate de 2010, e uma grande deliberação de 2011.

Proposta que exige destemor

Dilma Rousseff, a candidata presidencial de Lula – embora não assuma a condição até o Congresso do PT em fevereiro que vem – também tem tratado do tema com interlocutores. Também ela está convicta de que "as pessoas" – no caso, os congressistas – "não se importam em votar".

Teria sido mais preciso dizer "se importam em não votar": como criaturas das regras do jogo em vigor, zelam pela eternização de seu criador.

A alternativa, dentro da institucionalidade, seria convocar a Constituinte da Reforma Política através de referendo: o povo cidadão, detentor originário de todo o poder, decidiria passando por sobre o Congresso.

O tema tem tudo para incendiar e politizar o debate eleitoral de 2010. Exige também certo destemor da parte do bloco lulista: a proposta de reforma deste tem duas molas mestras – o financiamento público de campanha e o voto em listas partidárias – que hoje encontram mais rejeição que apoio nas pesquisas de opinião. Além disso, existe também uma contra-reforma política conservadora na praça, com o voto distrital, puro ou misto, a cláusula de barreira, talvez até o parlamentarismo. Corre na base do governo também a ideia de que, se Lula foi eleito e reeleito com as regras atuais, governou e tem boas chances de fazer a sucessora, por que mudar?

Porém a tese da Constituinte da Reforma Política não precisaria resolver tudo de antemão. Necessariamente teria de ir por partes: primeiro, convencer o eleitor de votar na candidata presidencial que se comprometer com a proposta; segundo, fazer com que vença o 'sim' no referendo, com o forte argumento de que como está não pode ficar; e terceiro, aí sim, eleger os constituintes a partir do debate sobre o conteúdo. No processo, o financiamento público e o voto em lista teriam a sua chance de convencer e vingar, ou não.

Fortaleza Bela. Com a beleza desse povo que não cansa de lutar.......




Até agora, já foram 122 famílias removidas do entorno da lagoa da Zeza para o conjunto Maria Tomásia, construído no Jangurussu, Regional VI, pela Prefeitura de Fortaleza, através da pela Fundação de Desenvolvimento Habitacional de Fortaleza (Habitafor). Com o fim da remoção, que beneficiará também a comunidade Vila Cazumba, mais duas históricas áreas de risco da cidade estarão extintas, e as gestões municipais de Luizianne Lins terão eliminado, em definitivo, 10 desses espaços que padeciam, principalmente, nos períodos chuvosos.


“Ai, como eu fiquei feliz, esse habitacional é um sonho, acho que eu nem acordei ainda. Só de saber que eu vou dormir tranquila, meu Deus, já é um alívio”, reconforta-se dona Maristela da Silva, 41 anos, que deixou, na última segunda-feira (30), seu barraco no entorno da lagoa da Zeza para ser moradora do Maria Tomásia. Até o próximo dia 18, a meta da Habitafor é remover 1.126 famílias, num total de 5.630 pessoas, das duas mencionadas comunidades para o conjunto que tem área aproximada de 207 mil m².

A Maria Consolação do Nascimento, a dona Consola, de 41 anos, que vive com sua família de cinco pessoas por anos na Vila Cazumba, conta que na comunidade nunca teve equipamento social, nem infraestrutura. “Nossas crianças o tempo todo adoentadas, com bichos de pé. As pessoas defecam em sacos e jogam por suas janelas em nossas portas ou atiram em nossa lagoa. Agora, com a mudança pro Maria Tomásia, a gente se vê vitorioso”, celebra Consola, até por saber que ela e seus vizinhos contam agora também com praças, quadra poliesportiva, jardins e equipamentos sociais. “A gente tá bastante honrado por tanta graça”, conclui –festeira – dona Consola.

Os antigos barracos e casas de alvenaria que estão ficando no passado dessas famílias são imediatamente demolidos e as áreas urbanizadas. Inclusive, a lagoa Zeza será totalmente requalificada e 346 casas nos arredores das duas comunidades receberão melhorias até o fim da atual gestão municipal. Todas essas mudanças na vida desses beneficiados contam com R$ 29 milhões do município, do Orçamento Geral da União, por meio do programa Palafitas Zero, e do Governo Federal, através do Ministério das Cidades.


::SERVIÇO
Entrega do conjunto Maria Tomásia a 1.126 famílias de áreas de risco
Dias: de segunda-feira (30 de dezembro) a 18 próximo
Locais: saindo das comunidades Zeza e Vila Cazumba indo para o conjunto Maria Tomásia
Horários: sempre de 8 às 12h e 13 às 17h

Endereços e Itinerários

Maria Tomásia: rua Verde Quarenta e Quatro, s/n, Regional VI. Siga pela a Expedicionário até a Perimetral. Lá, entre à esquerda. Quando chegar ao Motel 3.000, entre à direita. No final desta avenida, entre à esquerda e siga até o final da linha das topics. Pegue a próxima rua larga à direita e vá até o final dela. Este dito final é em forma de S. Faça o S e siga em frente até o conjunto Maria Tomásia.

Lagoa da Zeza: Na av. Rogaciano Leite, sentido Iguatemi/ BR-116, após o semáforo da Câmara dos Vereadores, entre, à direita, na rua Padre Francisco Pita, que faz esquina com o Centro Integrado de Educação e Saúde – CIES Maria de Lourdes. Daí, siga, que a comunidade da lagoa da Zeza fica entre as ruas Padre Francisco Pita e Castro de Alencar.

Vila Cazumba: No final da av. Rogaciano Leite, sentido Iguatemi/ BR-116), dobre, à esquerda, na av. Desembargador Gonzaga, como quem vai pra Igreja da Glória. Na rua José do Nascimento, dobre à direita. Depois, a primeira à direita, que é a rua Teofredo Goiânia. A comunidade fica do lado esquerdo da rua Teofredo, entre a rua José Leônidas (2ª rua perpendicular) e a av. José Leon.

Mais uma do Emir.

O sub-udenismo

Por mais diferentes que possam parecer as condições históricas, a polarização política atual se parece incrivelmente àquela de décadas atrás entre Getúlio e a oligarquia paulista. Alguns personagens são os mesmos – os Mesquitas, por exemplo -, outros se agregam a eles – os Frias, os Civitas -, os partidos tem outros nomes – PSDB no lugar da UDN; PSOL, no lugar da Esquerda Democrática; FHC no lugar de um udenista carioca, mas o xodó da direita paulista de então, Carlos Lacerda; intelectuais acadêmicos mudam de nome, mas repetem o mesmo papel.

O anti-getulismo era o mote central que aglutinava a direita e setores de esquerda que, confundidos, se somavam àquela frente. Na defesa da “liberdade” de imprensa, supostamente em risco, quando o monopólio era total – com exceção da Última Hora – em favor da oposição. Liberdade de educação, supostamente em risco, a educação privada, pelos avanços do “estatismo” getulista.

Em defesa do Estado, supostamente assaltado por sindicalistas e pelo partido do Getúlio – o PTB – e pelos sindicalistas, petebistas e comunistas. Excessiva tributação do Estado, populismo de aumentos regulares do salário mínimo. Denúncias de corrupção. Alianças internacionais com intuitos de abocanhar governos em toda a região, tendo Perón como aliado estratégico.

Era a polarização da guerra fria: democracia contra ditadura, liberdade contra totalitarismo. O Estadão se referia nos seus editoriais ao governo “petebo-castro-comunista”, quando falava do governo Jango, uma continuação do de Getúlio.

A Esquerda Democrática, que tinha surgido dentro da UDN, depois se abrigou no Partido Socialista, se opunha ferreamente à URSS (ao stalinismo), aos partidos comunistas e ao getulismo, como um bloco único. Era composta bascamente de intelectuais, os principais – como Antonio Cândido, Azis Simão, entre outros – fizeram autocrítica por terem finalmente ficado com a direita contra Getúlio.

O Partido Comunista, que em 1954 tinha ficado contra Getúlio, somando-se à oposição, teve que sentir a reação popular, quando os trabalhadores, assim que souberam do suicídio de Getúlio, se dirigiram em primeiro lugar à sede do jornal do PC, para atacá-lo. Um testemunho dramático revela os dilemas em que tinha se metido o PCB: Almino Afonso, extraordinário parlamentar da esquerda, ia se somar à marcha, apoiada pelos comunistas, contra Getúlio. Quando a marcha chegou ao Largo São Francisco, onde se somariam os estudantes, Almino se deu conta que a marcha era liderada pelas madames representantes da mais reacionária burguesia paulista. E, nesse momento, se perguntou, onde tinham se metido, com quem, que papel estavam jogando. E se deu conta que estavam do lado errado, com a direita, contra Getúlio.

Atualmente, o bloco opositor ao governo Lula está composto de forças as mais similares àquelas que se opunham a Getúlio. O governo Lula aparece sendo acusado de coisas muito similares: estatismo, impostos, sindicalistas, corrupção, apropriação do Estado para fins partidários, gastos excessivos com políticas sociais, alianças internacionais que distanciam o país da aliança com os EUA, favorecendo a lideres nacionalistas, etc.,etc. Então e agora, a oposição conta com a SIP – Sociedade Interamericana de Imprensa -, que pregou e apoiou a todos os golpes militares no continente.

Como agora, a frente direitista foi sempre derrotada pelo voto popular, a ponto que a UDN chego a pedir o “voto de qualidade”, com o pretexto de o voto de um médico ou de um engenheiro deveria valer mais do que o voto de um operário, no seu desespero de sentir que perdia o controle do país para uma coligação apoiada no voto popular.

Da mesma forma que depois da morte de Getúlio, se chocam o desenvolvimento e o “moralismo” privatizante da UDN, um projeto nacional e popular e o revanchismo de 1932, que pretende que a elite paulista é a locomotiva da nação, quando ela se apóia no trabalho dos milhões de trabalhadores superexplorados pelas grande empresas internacionalizadas, milhões de trabalhadores, entre os quais se encontram os retirantes do nordeste, que foram construir a grandeza de São Paulo.

O sub-udenismo atual – o primeiro como tragédia, o segundo como farsa - está tão fadado ao fracasso e a desaparecer de cena – FHC, Tasso Jereissatti, Bornhausen, Marco Maciel, Pedro Simon – como desapareceram seus antecessores, a começar por Carlos Lacerda – de que FHC é uma triste caricatura. Inclusive porque agora lhes falta um elemento essencial – poder bater nas portas dos quartéis, pelo que eram chamados de “vivandeiras de quartel”. Resta-lhes o traje escuro do luto, cor preferida de Lacerda e que cai tão bem em FHC – a cor do corvo, a ave de rapina, ave de mau agouro, a quem só resta ser Cassandra de um caos que souberam produzir, mas que foi superada exatamente pela sua derrota e seu fracasso. Sobre o seu cadáver se edifica o Brasil para todos.