segunda-feira, 15 de junho de 2009

Chavez e o socialismo do século XXI

Chávez abre 'Alô Presidente Teórico' com apelo ao socialismo

O presidente venezuelano, Hugo Chávez, pediu a seus ministros para acelerar a formação de comunas, figura “fundamental para a construção do socialismo”. “Chegou o momento do salto à comuna, da organização superior”, defendeu Chávez, durante a primeira transmissão do novo Alô Presidente Teórico, o qual decidiu exibir para “fortalecer o estudo da teoria revolucionária”.
O presidente centrou o primeiro programa no tema da comuna. “Faço um apelo a todos os ministérios para que trabalhemos de forma coordenada” na promoção e criação das “comunas”, que “deve ser o espaço sobre o qual vamos parir o socialismo”, disse Chávez.
Para ele, as comunas são uma parte fundamental de seu projeto para “transferir poder ao povo”, que inclui “a transformação do espaço” geográfico, “do modelo socialista no econômico” com a aparição da “propriedade social, da produção destinada a satisfazer as necessidades humanas e não para criar mercadorias”.
Ao longo do primeiro programa, Chávez leu textos de autores chineses e russos que explicam conceitos dessa figura, com base nos quais reiterou que só o socialismo garante a igualdade e a justiça para as maiorias.
Chávez elogiou o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, por insistir em sua intenção de “lutar por um mundo sem bombas atômicas”, e reiterou o apoio de seu Governo ao uso pacífico dessa energia. “Obama voltou a dizer no Cairo há poucos dias (…) que lutaria por um mundo sem bombas atômicas. Isso é preciso reconhecer (…) É preciso difundir essa ideia.”
Ele disse que, na visita à capital do Egito, Obama “deu um discurso extraordinário”, e embora estivesse “cheio de contradições, como diz Fidel Castro, escutá-lo dizer o que disse não é pouca coisa, sobretudo comparado com seu antecessor, George W. Bush”.
Chávez reiterou que seu governo “não condena a Coreia do Norte” — um país que “declarou que está construindo uma bomba atômica”, porque então teria de “condenar a maior potência mundial, os Estados Unidos, e os demais países do Primeiro Mundo que têm essas armas”. “Não queremos bombas atômicas”, afirmou o líder da Revolução Bolivariana. “Queremos uma proibição — fim às bombas atômicas no mundo. Isso é um horror, pode acabar com toda a vida no planeta.”
Da Redação, com informações do blog O Outro Lado da Notícia

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