sábado, 18 de julho de 2009

Zelaya dá prazo de um dia para voltar ao poder em Honduras

O presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, deu o prazo de um dia, até a meia-noite deste domingo (19), para que as negociações mediadas pela Costa Rica cheguem a um acordo que resulte em seu retorno ao poder. As informações são da BBC Brasil.
Representantes de Zelaya e do governo interino de Honduras, liderado por Roberto Michelletti, se reunem neste sábado (18) em San José, capital da Costa Rica, para uma nova rodada de negociações.
Apesar de impor um prazo para o fechamento de um acordo, Zelaya não declarou o que faria caso as negociações venham a fracassar. Ele garantiu, entretanto, que está se preparando para voltar a Honduras – apesar do alerta do governo interino de que ele seria preso se retornasse.
Na última quinta-feira (16), o presidente costarriquenho, Oscar Arias, principal mediador das negociações, disse que vai propor um governo de coalizão como solução para a crise em Honduras. A proposta, no entanto, já foi rejeitada pelo governo interino que deu o golpe de estado contra Zelaya e poderá levar a um novo impasse a segunda rodada de negociações.
''Não aceitamos que nenhum país nos faça imposições. Nós temos uma posição firme e não mudaremos de modo algum'', afirmou Micheletti que, dias antes, disse que estaria disposto a renunciar desde que Zelaya não seja reempossado.
“Amanhã, à meia-noite, é o prazo para que o governo rebelde aceite as resoluções da ONU e da OEA sobre meu retorno ao poder”, disse Zelaya durante uma coletiva de imprensa na embaixada de Honduras na Nicarágua.
Representantes de Zelaya e do governo interino, liderado por Roberto Michelletti, devem se reunir em San José, capital da Costa Rica, para uma nova rodada de negociações neste sábado.O presidente deposto afirmou que está se preparando para voltar ao país, apesar do alerta do governo interino de que ele seria preso se retornasse a Honduras.

Solução

A proposta do presidente costarriquenho já foi rejeitada pelo governo interino de Roberto Micheletti, podendo levar a um novo impasse a segunda rodada de negociações. "Não aceitamos que nenhum país nos faça imposições. Nós temos uma posição firme e não mudaremos de modo algum", afirmou Micheletti. Dias antes, Micheletti disse que estaria disposto a renunciar "sempre e quando" Zelaya não fosse reempossado.
Para o mediador Oscar Arias "esta não é uma solução", disse. "O restabelecimento da ordem constitucional passa pela restituição do presidente Manuel Zelaya. Manifestantes a favor do presidente deposto foram às ruas da capital, Tegucigalpa, para protestar contra o governo interino e pedir a volta de Zelaya ao poder.

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