sexta-feira, 15 de maio de 2009

Escutando a conversa dos outros. Álvaro Uribe patrocinando escutas telefônicas ilegais.










Uribe, um dos únicos aliados dos EUA na América-Latina

Justiça pede explicações a Uribe por grampos ilegais

A Suprema Corte de Justiça da Colômbia pediu nesta sexta-feira (15) explicações ao presidente Alvaro Uribe sobre o escândalo de escutas telefônicas ilegais, que envolve o Departamento Administrativo de Segurança (DAS, serviço secreto), órgão ligado diretamente à presidência da República.
Em um comunicado, a Justiça colombiana informou que solicita "respeitosamente ao senhor presidente da República um pronunciamento direto e concreto sobre o alcance deste tipo de denúncia, assim como garantias necessárias de que estes fatos não se repitam".
Além disso, exigiu que o governo fixe uma data para que um relator judicial da Organização das Nações Unidas (ONU) vá à Colômbia para acompanhar o caso. Para o judiciário, a prática de espionagem por meio de escutas ilegais é um fator de desequilíbrio da democracia.
O serviço secreto colombiano é acusado de ter interceptado ilicitamente conversas telefônicas de juízes, políticos de oposição e jornalistas em 2006, pouco antes das eleições que confirmaram o segundo mandato de Uribe.
O governo alega inocência e apontava a falta de provas concretas como um sinal de que a polêmica não se sustentava. Mas nesta semana, uma rádio colombiana divulgou trechos de gravações ilegais feitas pelo DAS.
A rádio informou ainda que o chefe de inteligência colombiana, Jorge Lagos, teria dito ao Ministério Público que funcionários da presidência estariam relacionados à espionagem.
Antes da divulgação dos áudios das gravações irregulares, Uribe havia se reunido com os líderes do judiciário de seu país para garantir sua inocência. A Suprema Corte de Justiça, entretanto, disse hoje que os últimos fatos exigem uma revisão do que foi acordado no encontro.

Ansa Latina


Uma observação do blog: Álvaro Uribe é o queridinho dos EUA. Cumpre a risca o que detrminado pelo Tio Sam. Seu governo é marcado por muita repressão e violação dos direitos humanos Tudo em nome do combate ao terrorrismo.

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