terça-feira, 10 de março de 2009

Radical de quê? Cara pálida




"Não se constrói projeto para o país da av. Paulista", diz Aécio Neves.

É muito engraçado. E o pior é ver gente de esquerda embarcar nesse tipo de coisa. As conversões abruptas de neoliberais em quase esquerdistas. O fenômeno é o seguinte. O cidadão ou cidadã passa parte da sua vida política em um partido neoliberal, ajuda com toda sua energia e poder político no processo de bancarrota do país: demissões, privatizações, sucateamento do setor público e de tudo mais de danoso ao desenvolvimento do país. De uma hora para outra, por interesses eleitorais, oportunismo ou mesmo falta de espaço no núcleo duro dos privatistas, passando a ser um radical defensor dos fracos e dos oprimidos, vítimas dos desgovernos das elites brasileiras. Quem quiser que caia nessa conversa. Tô fora.

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