
Mesmo com crise, economia brasileira cresce 5,1% em 2008, aponta IBGE
Mostrando vigor diante da crise internacional, a economia brasileira fechou o ano de 2008 com crescimento de 5,1%, segundo dados do PIB (Produto Interno Bruto) divulgados nesta terça-feira (10) pelo IBGE. Foi a segunda maior taxa do governo Lula, perdendo apenas para 2007 e 2004 (ambos com 5,7%). Já o consumo das famílias cresceu 5,4%, quinto ano consecutivo de alta.
Com o crescimento, o PIB do país chegou a R$ 2,9 trilhões no ano passado. Também cresceram a renda per capita dos brasileiros (4%) e a taxa de investimentos, que teve a maior alta da série histórica iniciada em 2000: 19%.
Quarto trimestre
O crescimento do PIB poderia ter sido ainda maior, não fossem os reflexos da crise sentidos no Brasil no final do ano. Por conta disso, o resultado do quarto trimestre revelou queda de 3,6% em relação ao trimestre anterior.
Na comparação com o mesmo período do ano passado, no entanto, houve aumento de 1.3%.
Desempenho por setor
O resultado anual de 5,1% decorreu do desempenho dos três setores que o compõem: Agropecuária (5,8%), Serviços (4,8%) e Indústria (4,3%). Na agricultura, os destaques positivos foram trigo (47,5%), café em grão (25,0%), cana (19,2%), milho em grão (13,3%), arroz (9,7%), feijão (5,0%) e soja (3,4%). Já entre os negativos, destacam-se: fumo (-6,9%), algodão herbáceo (-2,4) e mandioca (-1,3%).
Dentre os subsetores da Indústria, a maior alta foi na Construção Civil (8%). Em seguida, veio a Eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana (4,5%). A Extrativa Mineral subiu 4,3%, em decorrência, principalmente, do crescimento anual de 5,2% na produção de petróleo e gás e de 1,9% na produção de minério de ferro. A Indústria da Transformação apresentou elevação de 3,2%.
As maiores altas nos Serviços foram nos subsetores de Intermediação Financeira e Seguros (9,1%), Serviços de Informação (8,9%) e Comércio (6,1%). Também cresceram os subsetores Outros Serviços (4,5%); Transporte, Armazenagem e Correio (3,2%), Serviços Imobiliários e Aluguel (3,0%), e Administração, Saúde e Educação Pública (2,3%).
Do site:www.pt.org.br
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