sexta-feira, 17 de abril de 2009

Falta muita coisa, mas já temos alguns motivos para sonharmos com dias melhores.

Depois do furacão neoliberal temos o início da construação de um país mais justo. Os socialistas podem sim amenizar alguns problemas ao gerir o Estado burguês, diferente dos capitalistas que quando governam só pensam nos seus negócios. Podem ser feitos alguns reparos dentro do sistema sim, duradouros ou não dependendo das sua críses cíclicas(do capitalismo) ou do retorno dos capitalistas ao poder. Não podemos é ter a ilusão que vamos acabar com a miséria, a desigualdade, a fome e a opressão sem acabar com o capitalismo.

Texto abaixo do site:www.pt.org.br
Investimento em educação cresce e já é o maior registrado na história

O investimento público direto em educação em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) já é de 4,6% no Brasil. O valor é o maior registrado na história do país e se aproxima do padrão de investimento dos países desenvolvidos – de 5%, de acordo com a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). O crescimento se concentra na educação básica, que reúne 3,9% do investimento. Na educação superior, o percentual se manteve em 0,7%.

Os dados são do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e se referem ao ano de 2007 – medição mais recente. “Batemos nosso próprio recorde”, destacou o ministro da Educação, Fernando Haddad, nesta terça-feira (14). Em 2006, o mesmo tipo de investimento alcançou 4,4% – salto significativo em relação ao ano anterior, que apontava 3,9%.

O ministro acredita que o crescimento é fruto de uma decisão política de todos os entes federativos a favor da educação. “Isso mostra que o Estado brasileiro tem condições de priorizar a área”, enfatizou. De acordo com Haddad, a intenção é chegar à marca dos 5% em 2010. “O Brasil tem que chegar, gradualmente, a um investimento mínimo de 6%.”

Haddad lembrou que a medição de 2007 contabilizou apenas o primeiro ano do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), quando o aporte foi de R$ 2 bilhões. Este ano, já está em R$ 5 bilhões. Com o fim da Desvinculação de Recursos da União (DRU), se aprovada no Congresso, o valor do investimento proporcional ao PIB pode subir ainda mais. “Se não houvesse a DRU, já teríamos, pelo menos, 0,3% a mais em cada etapa educacional. O valor total já poderia estar em 4,9%”, afirmou Haddad.

No cálculo do investimento público em educação relativo ao PIB não estão incluídas as despesas com aposentadorias e pensões, bolsas de estudo e financiamento estudantil. Os dados referem-se à destinação de recursos consolidada do governo federal, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios. O Inep vai divulgar em breve as informações por estado.

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