quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Algo de novo "por essas bandas".


Para além do clichê, do tipo "não estão fazendo mais que a obrigação". Não lembro, desde quando aqui cheguei, ter visto uma fundamental e importante interação do Governo Estadual com a Prefeitura da maior e mais importante cidade do Estado. As reuniões de trabalho que estão acontecendo entre a prefeita e o governador tem sido um marco na política administrativa do Ceará. Recursos são potencializados, energias canalizadas e esforços concentrados. Diante da crítica às vezes generalizada e pela avidez em se produzir fatos das notícias.(Acho que deveria ser o contrário). Estamos diante de um novo tempo na relação Estado e a Prefeitura de Fortaleza. Não se trata apenas de uma aliança política eleitoral, observamos uma salutar relação administrativa, democrática e necessária. Ganha a capital e sua população e o Estado que como ente federado tem que corretamente, sem descuidar do todo, ter um olhar diferenciado com a Capital. Não precisaria, mas é bom dizer por mais óbvio que pareça a quase megalópole Fortaleza, merece uma atenção maior. É a cidade que abriga o maior número de cearenses em seu território, além de significativo peso econômico, social e cultural. Digressões é um direito que cabe a qualquer mortal. Negar o fato e não reconhecer o seu caráter inovador e positivo é um equivoco que reforça uma tese conservadora que serve apenas para os que não querem mudar nada, e ajuda a reforçar o senso comum que mantém o status quo, e mesmo diante das boas novidades preferem dizer que “nada mudará”, “tudo é igual” ou mesmo que “tudo isso não dará em nada”. Às vezes é mais valorizado um ato falho, ou a cor do vestido ou do paletó dos envolvidos que os acertos e as possibilidades que gestos como esses significam. Uma obrigação que raramente se observava, o que por si só já é um avanço.

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